quinta-feira, 16 de junho de 2011

FELICIDADE

A felicidade não tem preço!
Considero a felicidade um “bem” dos mais preciosos, infelizmente cada vez mais escasso nos nossos dias.
Quando estamos mais felizes conseguimos relativizar muito mais os problemas e as dificuldades.
Quando estamos mais felizes somos seres humanos mais bonitos, mais tolerantes, mais dialogantes, enfim, temos uma maior capacidade de resistência perante a adversidade e o outro.
Quando nos sentimos mais felizes ( connosco não com a felicidade alheia), é como se tivéssemos recebido um suplemento de energia extra dos deuses que nos dão forças divinas para enfrentar tudo e todos com uma capacidade que desconhecíamos.
Acreditem que sei valorizar muito bem o que é a felicidade, pelo facto de saber muito bem o que é a infelicidade, a tristeza, a dor! Valorizamos e preservamos mais as “coisas” quando temos perfeita noção do sentimento oposto.
A capacidade de sermos felizes pode estar nas grandes e nas pequenas coisas.
Está muito nas vitórias, mas, incrivelmente, ou talvez não, também está nas derrotas. Diz o ditado popular “derrota com sabor a vitória” e não diz por acaso. Quantos de nós já sentimos orgulho...na hora da derrota. Pela nossa persistência, pela nossa coragem, pela nossa vontade, por não desistirmos, por tentarmos...por lutarmos, sentimo-nos felizes.
Tudo tem o seu tempo! 
Agora que sou menos novo tenho a certeza que perdemos demasiado tempo da nossa juventude desperdiçando a capacidade de sermos felizes. Complicamos, apostamos mal, vamos pelo caminho mais fácil! E o mais engraçado é que muitas vezes estamos nos quarentas e acontece o mesmo que quando estamos nos vintes...
Considero a felicidade um processo de construção inacabado, diário e de construção contínua.
A busca da felicidade é um processo moroso, difícil e cheio de adversidades! Também o sei por experiência própria!  Eu, hoje, tento ser mais feliz que ontem, e amanhã ser mais feliz que o que fui hoje.
A felicidade nas pessoas corresponde a períodos que podem durar maior ou menor tempo, não existindo na minha opinião uma felicidade permanente e contínua. Conseguimos ser mais felizes durante mais tempo quando as várias vertentes da nossa vida estão melhor “resolvidas” por nós.
Dá gosto ver uma pessoa feliz especialmente quando é um amigo. Em contraponto, custa muito ver uma pessoa infeliz; mais ainda quando vemos que por culpa própria sofrem...e fazem sofrer!
Custa-me mesmo muito ver pessoas “novas” e “menos novas”, a desperdiçar a oportunidade única que temos...de viver, de tentarem ser mais felizes quando o risco é menor.
Tudo isto sei que parece conversa da “treta” e lamechas, mas, digo-vos meus amigos, não há preço para a felicidade. É o ”tal” estado de espírito, calma e bem estar interior, que só quem está feliz compreende o que quero dizer. Aos cépticos lanço o desafio de quando a sua vida mudar, recordem estas palavras e façam uma análise ao que escrevo.
Já agora!
Só mais uma coisa!
Não esperem que a vossa vida mude sozinha e que o milagre aconteça; tem que ser vocês a buscar a “tal” felicidade. Acreditem que vale a pena!
 CORAGEM!